quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A crise de 29


Depois da primeira guerra, os EUA saíram enriquecidos e prestigiados. Por volta da década de 1920, a produção industrial aumentou absurdamente, esses anos foram conhecidos como “anos felizes” para a maior parte da população americana. Nestes nos os EUA investiram maciçamente em novas tecnologias e começaram a produzir em larga escala, assim a maioria da população consumiam cada vez mais. Neste contexto podemos perceber a presença de um novo estilo de vida norte-americano, o “American Way of Life” que se baseava em um alto consumo de bens não duráveis. Esses anos foram caracterizados por grandes investimentos na bolsa de valores, porém alguns empresários começaram a aumentar o preço de suas ações até um ponto onde o preço dessas não correspondia mais com a real situação, para piorar a agricultura já estava em crise durante toda a década devido a mecanização do campo, onde produzia-se muito mais do que consumia, assim os preços dos produtos agrícolas vinham caindo mais e mais e os agricultores não tinham escolha senão pedir empréstimos. Já no final da década de 20, o “mercado” descobriu que as ações de uma grande empresa não correspondiam mais com a situação de tal e quando seus investidores correram para venderem suas ações, o preço destas diminuiu e já não havia mais compradores, assim , no dia 24 de outubro de 1929, houve uma quebra na bolsa de valores e assim começa a grande depressão ou a crise de 29.
Muitos historiadores acreditam que as principais razões para que a crise de 29 ocorresse foram a concentração de capital nas mãos de poucos, o aumento dos lucros e a diminuição dos salários, a concorrência da Europa e a crise agrícola. Esta crise foi uma crise de superprodução.
A crise só foi ter um final quando em 1932, o presidente Franklin Delano Roosevelt foi eleito presidente e lançou o “New Deal” que se baseava no investimento em obras públicas (gerando empregos), a destruição de estoques agrícolas (aumento dos preços de produtos agrícolas por meio da lei da oferta e da procura), o controle sobre os preços e a produção e a diminuição da jornada de trabalho (gerando empregos por turnos).






fonte: Livro História Sociedade e Cidadania.
Imagem retirada de: ahistoriaapartirde1905.blogspot.com 

               

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