sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Figuras de linguagem (parte 3)


Metonímia:
É uma comparação subentendida.
Exemplo:
Eu acabei de ler Percy Jackson.
O autor compara Percy Jackson com livro.

Perífrase:
É a substituição de uma lugar ou animal por uma característica ou algum recurso que relaciona esse.
Exemplo:
A grande cidade é palco de muita violência.
Substituímos São Paulo por grande cidade. Quando essa substituição for de pessoa, se chamará Antonomásia

Catacrese:
Acontece quando empregamos um termo pois não sabemos o verdadeiro nome daquilo.
Exemplo:
A perna da cadeira, o braço da poltrona...

Ironia:
Quando você fala algo porém com seu tom de voz as pessoas percebem que você quis dizer o contrário.

Hipérbole:
É o exagero.
Exemplo:
Chorei rios de lágrima.
Explodi de raiva.

Prosopopéia:
Acontece quando colocamos características ou sentimentos de pessoas à animais ou objetos.
Exemplo:
Esse cachorro me ama!





Figuras de Linguagem (parte 2)



Anacoluto:
É a falta de concordância entre o início e o fim de uma frase.
Exemplo:
Os tigres da África, não consigo correr.

Hipérbato:
É a troca da ordem de uma frase, quando você coloca o fim no início e o início no fim.
Exemplo:
Comer mais eu não consigo.

Silepse:
Há três tipos de silepse, a silepse de gênero, a de pessoa e a de número.
A silepse de gênero é quando o autor concorda com a ideia mas não com a palavra em questão de gênero.
Exemplo:
Vossa Excelência está admirado do fato?
Aqui o autor não está concordando com o termo “Vossa Excelência” mas sim com a pessoa com quem está falando, neste caso um homem.
A de pessoa é o mesmo que a de gênero porém em relação a pessoa.
Exemplo:
Os brasileiros estávamos tristes.
O autor se colocou também dentro de “os brasileiros”.
Silepse de número é igual porém relacionada à número.
Exemplo:
Aquele grupo estavam fazendo chá.
Aquele grupo está no singular porém o autor colocou o verbo no plural devido ter muitas pessoas.

Figuras de Linguagem (parte 1)


Elipse:
É a omissão de um termo, porém não é difícil de identificá-lo:
Exemplo:
Dentro do armário, uma caneca.

Zeugma:
É a omissão de um termo dito anteriormente:
Na sua casa tem pizza, na minha não.

Metáfora:
É uma comparação no qual não se usa conectivo (como; que nem).
Exemplo:
Você é um elefante!

Comparação:
É uma comparação só que diferentemente da metáfora, se usa conectivo (assim como, como que nem).
Exemplo:
Você corre como uma tartaruga.

Pleonasmo:
Pleonasmo é redundância, podendo ser desnecessária ou apenas para enfatizar alguma ideia.
Exemplo:
Chorei lágrimas.
Eu to com uma dor que dói na perna.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Química: propriedades


               Primeiramente vamos começar falando das propriedades gerais. As propriedades gerais é a massa e o volume e são chamados assim pois todos os materiais possuem um ou uma. Já as propriedades específicas variam de acordo com o material e seu tipo e são propriedades como a cor, condutibilidade elétrica, condutibilidade térmica e outras. Começaremos falando das propriedades relacionadas à esforços mecânicos em materiais.
                Força mecânica quer dizer interações que deformam o material. A dureza é a primeira propriedade que falaremos. Diferente do que muitos pensam a dureza não é uma propriedade que se relaciona com a quantidade de pressão que ele aguenta ser submetido, mas sim com a resistência que ele apresenta com riscos. Por exemplo, o diamante, para riscar ele com um giz não se tem sucesso, porém se ele for riscar o giz, este último é riscado com muita facilidade.
                A tenacidade será nossa próxima propriedade a se falar. Ela está relacionada com a resistência à quebras, quanto mais força você fizer sobre o material e ele continuar resistindo, maior sua tenacidade.
                A ductilidade e a maleabilidade são relacionadas à capacidade que um material tem de se transformar em fios, chapas ou lâminas quanto realizamos um esforço mecânico. Quanto mais fácil transformá-lo em fio ou chapa, mais dúctil ele é.
                Flexibilidade é a propriedade relacionada à capacidade de dobrá-lo e a elasticidade à capacidade do material voltar por si só a sua posição original.
                Permeabilidade é a propriedade relacionada à capacidade de um material reter ou não a passagem de outro, por exemplo o papel e a água, neste a água passa pelo papel, tornando-o impermeável à água, já na ocasião de um guarda chuva, este retém a passagem d’água.
               
                Esta é a primeira lista das propriedades específicas, vamos começando bem do início para depois irmos aprofundando na química. No próximo post de química falarei sobre as propriedades relacionadas à ação da luz.





 Fonte: Livro Ciências Natureza E Cotidiano.
Imagens retiradas de: agulhadeouroatelie.blogspot.com / assimsefaz.com.br / educacaopublica.rj.org.br

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A crise de 29


Depois da primeira guerra, os EUA saíram enriquecidos e prestigiados. Por volta da década de 1920, a produção industrial aumentou absurdamente, esses anos foram conhecidos como “anos felizes” para a maior parte da população americana. Nestes nos os EUA investiram maciçamente em novas tecnologias e começaram a produzir em larga escala, assim a maioria da população consumiam cada vez mais. Neste contexto podemos perceber a presença de um novo estilo de vida norte-americano, o “American Way of Life” que se baseava em um alto consumo de bens não duráveis. Esses anos foram caracterizados por grandes investimentos na bolsa de valores, porém alguns empresários começaram a aumentar o preço de suas ações até um ponto onde o preço dessas não correspondia mais com a real situação, para piorar a agricultura já estava em crise durante toda a década devido a mecanização do campo, onde produzia-se muito mais do que consumia, assim os preços dos produtos agrícolas vinham caindo mais e mais e os agricultores não tinham escolha senão pedir empréstimos. Já no final da década de 20, o “mercado” descobriu que as ações de uma grande empresa não correspondiam mais com a situação de tal e quando seus investidores correram para venderem suas ações, o preço destas diminuiu e já não havia mais compradores, assim , no dia 24 de outubro de 1929, houve uma quebra na bolsa de valores e assim começa a grande depressão ou a crise de 29.
Muitos historiadores acreditam que as principais razões para que a crise de 29 ocorresse foram a concentração de capital nas mãos de poucos, o aumento dos lucros e a diminuição dos salários, a concorrência da Europa e a crise agrícola. Esta crise foi uma crise de superprodução.
A crise só foi ter um final quando em 1932, o presidente Franklin Delano Roosevelt foi eleito presidente e lançou o “New Deal” que se baseava no investimento em obras públicas (gerando empregos), a destruição de estoques agrícolas (aumento dos preços de produtos agrícolas por meio da lei da oferta e da procura), o controle sobre os preços e a produção e a diminuição da jornada de trabalho (gerando empregos por turnos).






fonte: Livro História Sociedade e Cidadania.
Imagem retirada de: ahistoriaapartirde1905.blogspot.com